A província de Manica ressente-se da falta de pessoal médico para fazer face às enchentes naquele canto do País, o que faz com que esta classe sinta a necessidade de contratação de outros quadros para atender a demanda, pois um médico atende mais de 14 mil pacientes.

Segundo o Médico Chefe da província de Manica, Flávio Alberto Roque, aquela região possui 177 médicos distribuídos por várias áreas, desde dentistas, saúde pública, especialistas, clínica geral, alocados em vários distritos.

“Reconhecemos o esforço que o governo moçambicano tem vindo a fazer, pois, actualmente encontramos nas zonas recônditas 1 ou 2 médicos nos centros de saúde, contribuindo assim na melhoria do atendimento a população, mesmo assim, os desafios são enormes no sector da saúde, entretanto, no presente ano 2022, o governo irá contratar 50 novos médicos, destes, 13 serão colocados na província de Manica”, garantiu Roque.

Alexandre Cozane, médico, afirma ser lamentável a violação dos direitos desta classe, já lá vão oito anos que não se efectua o pagamento de horas extras, e encoraja a todos os profissionais de modo a trabalhar com princípios éticos e morais nesta nobre missão.

“Já passam 30 anos dedicados ao serviço da comunidade, no processo de curar quando for possível, aliviar quando necessário, consolar sempre, durante este tempo testemunhamos várias transformações sociais”, contou Cozane.

Esta informação foi dada no dia do médico moçambicano que celebra-se desde 28 de Março de 1992, e neste ano celebrou-se sob o lema “30 anos, várias gerações, um só legado”.